terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Eita calor, danado







“Pouco importa que os outros dirijam o olhar para você,
se estiver decidido a ser bom, generoso, altruísta e compassivo.
Consciente de estar fazendo o melhor,
nenhum fracasso poderá perturbar a sua serenidade interior.
E você não precisará estar constantemente reconsiderando seus objetivos.”
(Dalai Lama).






A Austrália é um país de contrastes onde há gente boa e gente má, como de resto sucede em toda a parte. Estas fotos foram tiradas por um grupo de ciclistas que passavam por uma estrada onde viram um koala pedindo água devido ao calor intenso que fez durante uma semana inteira (+de 44º).


No último verão australiano, no início deste ano de 2009, foram registradas as temperaturas mais altas desde que as medições sistemáticas começaram por lá. Durante dias e mais dias as temperaturas passavam de 40 graus celsius em grande parte do país.




Pra piorar, incêndios devastaram várias matas de eucaliptos, nativos do subcontinente australiano, afugentando animais que já sofriam com o calor demasiado. Dentre esses animais, um dos mais famosos bichinhos australianos, o coala, protagonizou cenas que costumavam ser muitos raras por lá. Coalas são também famosos por suas docilidades, mas também raramente aproximam-se de áreas urbanas e de seres humanos. Mas dessa vez foi inevitável.

 


Em estradas vicinais, ciclistas deparavam-se com coalas em estado de quase desespero, à procura de água para refrescar-se. Eles praticamente suplicavam com o olhar pedindo aos seres humanos alguns poucos goles de água.

 


Em outra circunstância, um coala abrigou-se no alpendre de uma casa, protegendo-se do sol escaldante. Os donos da casa, preocupados com o bichinho, colocaram perto dele uma bacia com água. O coala avançou sobre a bacia mal tinha ela sido colocada no chão.

 



"Não há diferenças fundamentais entre 
o homem e os animais nas suas faculdades mentais... 
os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, 
dor, felicidade e sofrimento" 

Charles Darwin

domingo, 20 de dezembro de 2009

Epoca de grandes movimentos e poucas decisões

Copenhague, um escândalo histórico, 
LÍDERES, ONDE VCS SE ENCONTRAM, 
e agora planeta TERRA, 
quem poderá nos AJUDAR?
(Cirisley Steinberg)



COP 15

O que fica depois da tempestade? Continuar o trabalho

Há tanta coisa a dizer sobre a COP 15 que eu me freio. Vou cansar todos nesse domingo se falar tudo de uma vez. Mas o que eu vi acontecer diante dos meus olhos acho que nunca vou ver. Uma cobertura jornalistica gigantesca, uma sucessão de inesperados, e um fim espantosamente triste. Os líderes não ouviram a ciência e não viram a história.

O presidente Barack Obama saiu de Copenhague menor do que chegou: ele errou sistematicamente nesta COP. Talvez o único bom momento tenha sido aquele em que ele atravessou o corredor e foi para a sala do BASIC (Brasil, Africa do Sul, India e China) e disse: Lula, me deixe sentar ao seu lado. E a partir daí passou a conversar diretamente com a China para resolver um dos impasses, o de como verificar as ações nacionais de combate à mudança climática. Não era o maior dos impasses, mas EUA e China fizeram dele um cavalo de batalha.

Mas Obama chegou tarde, tratou os outros líderes com desprezo, chegou sem estratégia e proposta. E depois vendeu uma versão edulcorada para a imprensa americana que, vergonhosamente, em parte  comprou: de que ele teria feito um acordo, ele diretamente em Copenhague. Ora bolas!

Houve um acordo, mas ele foi minguando. Tinha muitas ambições, encolheu na mesa dos negociadores e ficou raquítico na mesa dos líderes mundiais. No final a ONU declarou que as partes "tomaram nota" da existencia de um acordo de Copenhague.
Perdeu-se uma excelente oportunidade, mas ninguem acha que essa seria a batalha final para que a humanidade caminhasse com mais sensatez. Outros debates virão, outras COPs,

No sábado os restos de fatos ainda aconteciam no Bella Center. O incansável Yvo de Boer, secretário geral da Convenção do Clima, falou sobre o próximo passo: 'agora é preparar o caminho para a Cidade do México "( em dezembro de 2010 a COP 16 será na Cidade do México. No meio do caminho haverá uma reunião em Bonn) Nunca vou esquecer a cobertura da COP 15. Foi emocionante, independentemente da cena final. Foi a primeira grande cobertura em que eu vi o twitter se espalhando como uma ferramenta dos jornalistas. Tive a sensação de estar em contato permanente com quem me seguia no twitter. Foi incrível. A todos que me mandaram tweets carinhosos, um abraço forte, aos que criticaram obrigada também porque ficaram em contato.  Foi uma cobertura que exigia tudo do cérebro mas também atravessava o coração, pus os dois a serviço da notícia e alguns perceberam como minha amiga Clara Favilla. O cérebro deixei correr solto, o coração tentei segurar.A cobertura exigiu tudo do físico: dormimos pouco, comemos mal, trabalhamos em volume quase desumano. Nos dias em que as noites foram abolidas, perdemos a conta das horas de trabalho. Os jornalistas compartihavam o espanto com o volume do trabalho em desabafos na fila do café.

Esse assunto não é um tema de temporada. Ele ficará conosco. Desafiador, abrangente. Ele entrou em todas as áreas, também na economia que é o veio central do meu trabalho jornalístico. Por isso ele já está incorporado ao meu jornalismo. Vou continuar alerta. E quando a vocês? Se ficarem, nos encontraremos; se cansaram, nos veremos em outros temas. O jornalismo no qual acredito está atento ao seu tempo. E esse é o tempo presente. Nele navego transmitindo o que vejo, penso, descubro nessa grande Ágora que é o mundo da comunicação.

Sim, sinto decepção e tristeza, mas não vou abandonar esse barco, como não abandonei o barco da luta brasileira pela estabilização da moeda, mesmo depois que os planos fracassavam, Ainda estou em Copenhague. Soube que os vôos estão atrasados. Estou a caminho de casa. E essa é uma aconchegante sensação. Aqui em Copenhague havia um detalhe curioso. Em cima da cama do apartamento que aluguei tem uma enorme foto do Rio de Janeiro. Na sala uma enorme foto das Cataratas do Iguaçu. Rasmus, o dono do apartamento, é apaixonado pelo Brasil.

Miriam Leitão (O Globo)
Quase 20% da população do planeta 
(mais de 1 bilhão de pessoas) 
não tem acesso à água potável.



Reservatórios do país estão quase cheios


Segundo a ANA, os principais reservatórios de água do país estão perto de sua capacidade máxima de armazenamento, o que aumenta a possibilidade de inundações em várias regiões do Brasil.


PV para o alto e avante


Embalado na pré-candidatura de Marina Silva, PV é partido que mais cresceu
Partido Verde teve aumento de 43% no número de filiados.
  


CERRADO x AMAZÔNIA:


O mundo está preocupado com a Amazônia, responsável por 59% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa, principalmente pelos desmatamentos e queimadas. Porém, os outros 41% ocorre em sua maior parte no Cerrado. E para agravar a situação, o governo federal só tomará providências depois de 2010.

O Cerrado está esquecido e abandonado. Ao contrário da Amazônia, pouca gente se importa. O desmatamento está em 1,1% do território ao ano, ou seja 22 mil km2. A destruição já atingiu mais de 50% de sua área. Os responsáveis por isso são a agricultura e a pecuária. Some-se a isso a derrubada de 17,3 mil km2 nos últimos 10 anos para a produção de carvão vegetal para siderurgias de Minas Gerais.

No Cerrado, encontramos um terço da biodiversidade brasileira, são 10 mil espécies de plantas, sendo que 4 mil delas são exclusivas do Cerrado. A biomassa do Cerrado é subterrânea, de raízes em busca de água em lençóis profundos.
Se o álcool norte-americano provoca o interesse em desmatar a Amazônia para se plantar soja, no Cerrado são os próprios biocombustíveis que ameaçam. Para a Embrapa, restam menos de 5% do Cerrado em pedaços que possam sobreviver, com menos de 2 mil hectares o cerrado morre.

E é no Cerrado que nascem rios que abastecem as bacias do Amazonas, do São Francisco e do Paraná. E o INPE já constatou que os lençóis subterrâneos estão diminuindo. Preocupante, como já nos alertou o jornalista Washington Novaes com o exemplo da Represa de Itupararanga, Sorocaba, cujos rios perderam metade da água por causa do desmatamento.

Assim como na Amazônia, a área já desmatada do Cerrado não está sendo aproveitada para agricultura, sendo possível, com isso, dobrar a produção agropecuária.

O Projeto Canasat constatou que 142 mil hectares de cerrado foram transformados em canavial. E ainda, a cana está ocupando o lugar das matas em oito Estados brasileiros. São Paulo é o maior destruidor, foram 86 mil hectares desmatados, Minas Gerais, 25 mil, Goiás, 13 mil, Mato Grosso, 12 mil e Mato Grosso do Sul, 6.000.

A solução para o problema depende de políticas do governo federal para incentivar a expansão da cana em áreas subutilizadas por outras culturas. Como já sabemos, o próprio ministro da Agricultura age com desprezo ao cerrado e o governo federal planeja construir 20 usinas hidrelétricas e oito termoelétricas, consideradas desnecessárias segundo os especialistas do setor. Por isso, cabe-nos sensibilizar toda a classe política para pressionar o governo a salvar todo o bioma nacional.

Os Governos podem fazer muito, outro exemplo foi a divulgação da pesquisa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) mostrando que apenas oito empresas são responsáveis por 63% de toda a emissão de CO2 das indústrias paulistas, ou 18 milhões de toneladas por ano. São elas, a Cosipa, três refinarias da Petrobrás e uma petroquímica, a Companhia Brasileira do Alumínio, a Votorantim Cimentos e a Rhodia. Dióxido de carbono que pode facilmente ser capturado, bastando “vontade” (lei/ordem) política e que ainda que pode gerar rendimentos.

 
ESSA É CERTA PARA 2010, NÓS TEREMOS EM GOIANESIA O CURSO DE EXTRATIVISMO



No dia 18 de dezembro foi realizada a festa de confraternização dos funcionarios e amigos da câmara de vereadores de Goianesia, gostaria de agradecer a meus amigos que estiveram presentes, e todos os colegas de trabalho que estavam totalmente empenhados e contentes, e a organização do evento por estar tão calorosa e receptiva, a todos um obrigado e abraço.


NOTA:
O termo EXTRATIVISMO, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...). Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Querem derrubar a AMAZÔNIA!!!!!!!!!!!!!

"A natureza dá a cada época e
estação algumas belezas peculiares;
e da manhã até a noite,
como do berço ao túmulo,
nada mais é que um sucessão
de mudanças tão gentis e suaves
que quase não conseguimos perceber
os seus progressos."
(Charles Dickens)


PESSOAL VAMOS FICAR DE OLHO ABERTO NO SENADO:

A pressão do Greenpeace e de diversas entidades da sociedade civil conseguiu interromper, pelo menos por ora, as discussões no Congresso do projeto "Floresta Zero", que altera o Código Florestal trazendo conseqüências nefastas para a Amazônia e outras regiões do país. A votação do projeto de lei número 6.424, de 2005, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), prevista para esta quarta-feira, foi suspensa na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

As organizações ambientalistas e vários deputados, entre eles Paulo Teixeira (PT-SP), Sarney Filho (PV-PA), Edson Duarte (PV-BA), Fernando Gabeira (PV-RJ), Luis Carreira (DEM-BA), Juvenil Alves (sem partida-MG) e Ricardo Trípoli (PSDB-SP), denunciaram os equívocos da proposta e afirmaram que não havia condições para discutir e muito menos votar o projeto enquanto as opiniões da sociedade civil não fossem levadas em consideração. Foi estipulado então um prazo de 10 sessões da Câmara dos Deputados para que o projeto volte a ser apreciado na Comissão de Meio Ambiente. Esperamos que até lá seja possível corrigir os graves erros do projeto, que levariam o país a ter várias regiões sem floresta.

A proposta de projeto de lei feita pela bancada ruralista e pelas confederações nacionais da indústria e da agricultura, com apoio de setores do Ministério do Meio Ambiente, permitiria a substituição de extensas áreas de florestas brasileiras por cana, dendê e eucalipto, além de reduzir a área de Reserva Legal em cada propriedade - fundamental para a proteção da biodiversidade - de 80% para 50%.

Como se isso não bastasse, a negociação em curso ainda permite que os proprietários que destruíram a Reserva Legal em suas propriedades, fiquem desobrigados de recuperar o dano ambiental causado dentro da região em que ele ocorreu, permitindo que a chamada “compensação” possa ocorrer em regiões distantes.

“É preciso dizer não ao que poderíamos chamar de projeto Floresta Zero”, afirma Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. "O governo está cedendo às pressões dos inimigos da floresta tanto nas áreas de fronteira, como o Pará, quanto nos gabinetes em Brasília, em vez de assumir uma posição de vanguarda em defesa de nossas florestas e de nossa biodiversidade”.

O projeto já foi aprovado pelo Senado, para onde volta depois de ser votado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Em seguida, será encaminhado para sanção presidencial.


PELA VIDA, PELO VERDE, POR VOCÊ...


NEW's: Curso de MINERAÇÃO vai sair, a luta não é minha e sim nossa...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

de olhos abertos na COP15












"O QUE ME PREOCUPA NÃO É
O GRITO DOS MAUS.
É SIM O SILÊNCIO DOS BONS"

Reverendo Martin Luther King Jr.


Amigos em primeiro lugar gostaria de informar que estarei utilizando este canal para trabalhar minhas ações, mantê-los informados sobre o trabalho na câmara de vereadores de Gsia e ainda informa-los sobre nossa luta pelo Meio Ambiente e organização de nossa maravilhosa cidade.

Calçada da fama na #COP15

Primeiro porque os processos paralelos de negociação se multiplicaram. Como os textos que vão basear o acordo de Copenhague têm que estar ‘terminados’ até a noite de hoje para serem levados pra reunião de ministros e chefes de estado (que começa oficialmente amanhã), está todo mundo correndo atrás do tempo perdido. Dezenas de reuniões paralelas, simultâneas, marcadas de última hora… E os rumores são de que ‘hoje só acaba amanhã’, ou seja, que a tal finalização dos textos só deve terminar na alta madrugada.

Mas a verdade é que com a chegada dos ministros, as reuniões estão ficando cada vez mais restritas, em salas cada vez menores, com cada vez menos gente. Ou seja: a gente até sabe que as discussões estão acontecendo, mas nem sempre tem acesso a elas. E quando eu digo ‘a gente’, eu me refiro a cerca de 14 mil pessoas que passam o dia perambulando pelos corredores do Bella Center.

Pra completar a confusão, tem cada vez mais figurões por aqui. E onde há figurões, há sempre uma horda de seguranças – com seus ternos escuros e rádios com fones –, que chega empurrando todo mundo e deixando um rastro de gente irritada atrás de si.

Ontem encontrei uma amiga no corredor que me disse que deviam chamar o Bella Center de ‘chão de estrelas’ e que se dizia chocada por ter esbarrado em três presidenciáveis em menos de 30 minutos. Hoje, quem ficou chocada fui eu, ao ver o empurra-empurra na porta da sala onde Al Gore ia fazer uma apresentação. Já não bastasse o empurra-empurra de todas as manhãs, pra conseguir entrar no centro de conferência, agora tem também a disputa pra ver quem vai conseguir assistir aos famosos falando. E quem consegue uma senha pra entrar na sala comemora como se o Brasil tivesse ganhado a Copa!

Empurra-empurra a parte, o fato é que Dilma, Serra, Marina, Príncipe Charles, Wangari Maathai, Arnold Schwarzenegger, Al Gore… Tá todo mundo aqui. E amanhã só piora, com a chegada de mais de 100 chefes de estado.

Resta saber se esse pessoal todo veio aqui só pra tirar foto ou pra realmente se comprometer com um futuro mais limpo. Como bem disse o Príncipe Charles agora há pouco, “nossos filhos vão perguntar o que nós fizemos, e não o que nós dissemos”. Eu tenho um filho e estou com a consciência tranqüila de responder isso pra ele daqui a 50 anos. Será que os figurões também estão?


Amigos estou lutando para tentar trazer para Goainésia o curso de Eletrônica Digital e Eletrotecnica, creio que pela benção de Deus consiguirei, esta luta não é minha e sim NOSSA.