sábado, 16 de outubro de 2010

DIGA, SINTA, OUÇA e FAÇA

Os contadores de histórias das florestas falam de dois tipos de fome.
Dizem que há a fome física e também a Grande Fome.
Esta é a fome por sentido.
Existe apenas uma coisa insuportável: uma vida sem sentido.
Não há nada errado com a busca pela felicidade.
Mas existe algo grande, o sentido, que é capaz de transformar tudo.
Quando você tem sentido, você é feliz, você pertence.
(Sir Laurens van der Post, no documentário Hasten Slowly)


 

Planeta perdeu 30% de recursos naturais

O Estado de S.Paulo, em 13 de outubro de 2010
 
Ameaçada. Vista aérea da floresta amazônica. Foto: Dida Sampaio/AE
Ameaçada. Vista aérea da floresta amazônica. Foto: Dida Sampaio/AE
Em menos de 40 anos, o mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, contudo, a queda foi muito maior: atingiu 60% da fauna e flora original. Os dados são do Relatório Planeta Vivo 2010, publicado a cada dois anos pela organização não governamental WWF.

O relatório, cujas conclusões são consideradas alarmantes pelos ambientalistas, é produzido em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) e Global Footprint Network (GFN).

"Os países pobres, frequentemente tropicais, estão perdendo biodiversidade a uma velocidade muito alta", afirmou Jim Leape, diretor-geral da WWF Global. "Enquanto isso, o mundo desenvolvido vive em um falso paraíso, movido a consumo excessivo e altas emissões de carbono."

A biodiversidade é medida pelo Índice Planeta Vivo (IPV), que estuda a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2,5 mil espécies desde 1970.

Até 2005, o IPV das áreas temperadas havia subido 6% - melhora atribuída à maior conservação da natureza, menor emissão de poluentes e melhor controle dos resíduos. Nas áreas tropicais, porém, o IPV caiu 60%. A maior queda foi nas populações de água doce: 70% das espécies desapareceram.
Consumo desenfreado. A demanda por recursos naturais também aumentou. Nas últimas cinco décadas, as emissões de carbono cresceram 11 vezes.

O relatório afirma que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada por 33 países em geral desenvolvidos, são responsáveis por 40% da pegada de carbono global, e emitem cinco vezes mais carbono do que os países mais pobres.

Comparados a ela, os BRICs (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) têm o dobro da população e uma menor emissão de carbono per capita. O problema, alerta o relatório, é se os BRICs seguirem no futuro o mesmo padrão de desenvolvimento e consumo da OCDE.

Índia e China, por exemplo, consomem duas vezes mais recursos naturais do que a natureza de seu território pode repor. Atualmente, os países utilizam, em média, 50% mais recursos naturais que o planeta pode suportar. Se os hábitos de consumo não mudarem, alerta o relatório, em 2030 se estará consumindo o equivalente a dois planetas.

Em resposta ao levantamento de 2008, a WWF elaborou um modelo de soluções climáticas, em que aponta seis ações concretas para reduzir as emissões de carbono e evitar maiores perdas de biodiversidade.
Entre elas, a organização aponta a necessidade de investir em eficiência energética, novas tecnologias para gerar energia com baixa emissão de carbono, adotar a política de redução da pegada de carbono e impedir a degradação florestal.

PARA LEMBRAR

De 18 a 29 deste mês acontece em Nagoya, no Japão, a 10ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. Criada em 1992, no Rio de Janeiro, a convenção tinha como principal meta reduzir significativamente a perda de biodiversidade até 2010.

As Nações Unidas até definiram 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, mas os resultados ainda deixam muito a desejar. Apesar da meta estabelecida, o relatório mais recente da ONU mostra que o planeta perdeu um terço do estoque de seres vivos existente em 1970. O documento aponta como ameaçadas de extinção 42% das espécies de anfíbios do mundo e 40% das de aves - e estima em US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões o prejuízo mundial anual com desmatamento. Além da preservação da diversidade biológica mundial, outro tema deve ter destaque nas negociações: a repartição dos recursos oriundos da biodiversidade.


 Turbina ecológica produz energia com correnteza de rios

Uma empresa americana começará a testar neste mês uma nova maneira de produzir energia hidrelétrica: o uso de turbinas de aço que mais parecem moinhos de vento, mas movidas pela corrente de rios e de marés. O projeto da Verdant Power não requer a construção de represas e pode ser implementado em rios de planície, sem desníveis. Um dos interesses da companhia é instalar as turbinas também no Rio Amazonas e seus afluentes.

De acordo com Trey Taylor, presidente da empresa, cerca de 80 milhões de pessoas nos Estados Unidos (onde 80% da energia é produzida por usinas hidrelétricas) tiveram de se mudar por causa da construção de represas desde a década de 1950. “As turbinas podem finalmente acabar com o surgimento de “refugiados” ambientais”, disse Taylor à Folha. O projeto piloto terá um teste no próximo mês no East River, a leste da ilha de Manhattan, na cidade de Nova York.

Para começar, serão instaladas seis turbinas de cinco metros de comprimento e 35 quilowatts de potência cada, presas ao fundo do rio, mas o plano é criar um campo de 200 turbinas, que deverão produzir 10 megawatts de energia elétrica. “Elas ficam fora dos canais de navegação ou são instaladas nos trechos mais fundos dos rios, para evitar acidentes”, explica Taylor.

Projetos semelhantes devem ser desenvolvidos no Rio Lawrence, no Canadá, e também no litoral da Califórnia. Há também planos para levar a tecnologia à Escócia e à Índia, para aproveitar a energia das marés. Não existe ainda um projeto propriamente dito para a Bacia Amazônica. “Tivemos apenas conversas informais com o governo brasileiro e também com empresas locais que poderiam instalar o sistema”, explica Douglas Freburg, presidente da Todo Trading, associada da Verdant Power.

Os requisitos para a instalação das turbinas não são muitos: basta que o rio tenha pelo menos seis metros de profundidade e uma corrente com velocidade mínima de 1,5 metro por segundo.

Para Philip Fearnside, pesquisador do departamento de ecologia do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), a proposta é bem vinda, mas é preciso testar as turbinas nos rios amazônicos. “O Inpa já tentou colocar em prática um projeto parecido no final de década de 70, o “cata-água”, mas teve problemas com as plantas aquáticas enroscadas nas turbinas, que exigiam manutenção constante”, explica.

Teoricamente, as turbinas não oferecem riscos para peixes e outros animais aquáticos: “As hélices giram a 32 rotações por minuto e completam um pouco mais de uma volta a cada 2 segundos, produzindo uma pressão que naturalmente empurra os animais para longe”, explica Taylor, “Além disso, há espaço suficiente para que eles nadem em volta das turbinas”.

No East River, por exemplo, elas devem ficar a 9 metros umas das outras, e a primeira fileira se localizará a 30 metros da segunda. “O comportamento dos peixes não deve variar muito de rio para rio, mas é preciso testar primeiro para avaliar os riscos reais”, afirma Fearnside, do Inpa.

Miniusinas

Para as empresas, outro grande trunfo do projeto é a possibilidade de criar “miniusinas” hidrelétricas para populações ribeirinhas e substituir os poluentes e ineficientes geradores movidos a diesel. A eletricidade produzida localmente poderia ser usada para irrigação, obtenção de água potável ou mesmo para produção de hidrogênio por meio da eletrólise. “Tudo isso pode ser feito sem a necessidade de uma grande estrutura ou cabos de transmissão”, explica Freburg.

Hoje, cada turbina custa US$ 2.500 por quilowatt –as do East River saíram por US$ 87.500 cada–, mas Freburg afirma que o custo deve baixar com o tempo. No Brasil, as turbinas poderiam ser produzidas pela indústria local e dar um incentivo à economia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14724.shtml



Dão ao grão o chão.
Brota o fruto do cerne.
Floresce para dar lugar ao próximo.
Nasce uma esperança a cada dia.
Uma chance.
Uma possibilidade.

Priscilla Benedini 

SIGA O EXEMPLO, ADOTE UM AMIGO



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nordeste desponta como potencial de energia eólica




 
FIQUE LIGADO:
Programa Zoneamento Ecológico-Econômico
 



O Nordeste brasileiro é uma macrorregião muito diversificada do ponto de vista do seu quadro natural, das suas formas de ocupação demográfica, das atividades econômicas ali existentes e das condições sociais e culturais  de sua população.

O ZEE Nordeste propõe  a  montagem de um sistema pelo qual serão construídos os arranjos institucionais e técnicos que possibilitem a articulação dos atores envolvidos no contexto da gestão territorial. Este sistema utilizará dois instrumentos-base: os Cenários para o Bioma Caatinga e a Rede Virtual de Informações da Caatinga (RVC), via pela qual trafegarão todos os subsídios para a gestão ambiental e territorial.

O ZEE Nordeste terá como base o bioma Caatinga, expandindo-se para toda a região, englobando a Mata Atlântica, na zona úmida costeira; Mata de Cocais, no meio norte, na faixa de transição para a Amazônia; e Cerrado, na porção ocidental.

A Caatinga  é o maior  bioma da  região  nordeste, ocupando aproximadamente 60% da região, com 844.00 Km², onde vivem cerca de 28 milhões de pessoas.  É o bioma  semi-árido mais biodiverso do mundo e o menos  conhecido do país, sendo o único exclusivamente brasileiro. Embora as populações do semi-árido tenham uma estreita dependência com a biodiversidade da Caatinga, a ocupação do bioma tem sido cada vez mais predatória.  De fato, 62%  das áreas susceptíveis à desertificação estão na caatinga, muitas delas já atingidas por este processo.

O ZEE Nordeste é um instrumento fundamental para o planejamento do território e para o desenvolvimento sustentável da região. Promove a articulação política, a participação social e a resolução de conflitos relacionados ao ordenamento territorial. Com base nos levantamentos cartográficos georreferenciados, nos bancos de dados gerados e nos conhecimentos adquiridos será possível classificar e mapear diferentes sub-regiões segundo categorias de análise diversas.

Assim, poder-se-á caracterizar zonas do território dotadas de oportunidades, áreas com problemas infra-estruturais a serem equacionados, espaços ambientais ameaçados e segmentos geográficos passíveis de ações estratégicas para o desenvolvimento econômico e social. Essas ações servirão de base à definição de políticas públicas que orientarão os diversos níveis decisórios na adoção de políticas convergentes com as diretrizes de desenvolvimento sustentável.

Neste contexto, é fundamental para a Caatinga e todo o Nordeste a utilização do Zoneamento Ecológico-Econômico como instrumento para a promoção da conservação e do uso sustentável, uma vez que o ZEE irá orientar os melhores usos da terra para cada situação ecológica, econômica e social presente na região, assim como dará suporte para as atividades de monitoramento e fiscalização.







 
 
 
 
Nordeste desponta como potencial de energia eólica


Cada vez mais indústrias do segmento estão aportando nos estados nordestinos em função da viabilidade de ventos

O potencial eólico do Nordeste já era conhecido. Com a instalação de fabricantes de equipamentos neste segmento, a região passa a despontar como o maior mercado eólico do país. Cada vez mais indústrias estão aportando nos estados nordestinos, a exemplo da espanhola RM Eólica, inaugurada nessa semana em Suape. A vinda desses empreendimentos estão viabilizando a construção dos parques por um custo menor.

No primeiro leilão de compra de energia de reserva voltado exclusivamente para a fonte eólica, em dezembro do ano passado, dos 71 projetos de geração contratados para fornecer energia ao país a partir de 2012, 63 estão instalados no Nordeste. Foram 23 no estado do Rio Grande do Norte, que concentrou 657 MW (megawatts), 21 no Ceará, com 542 MW, 18 na Bahia, com 390 MW, e uma em Sergipe, com 30 MW. A participação da região no próximo leilão, previsto para junho deste ano, não deve ser diferente.

Já existem 399 projetos de centrais de eólicas cadastrados, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Desses, 312 estão no Nordeste. São 8,3 mil MW de um total de 10,5 mil MW inscritos. Há projetos na Bahia (53), Ceará (106), Pernambuco (1), Piauí (18), Rio Grande do Norte (133) e Sergipe (1). Fora do Nordeste há apenas 87 propostas para o Rio Grande do Sul. Ou seja, é no Nordeste que a geração de energia pela força dos ventos está acontecendo. Os fabricantes de equipamentos estão percebendo essa concentração e resolveram apostar na região.

Em Pernambuco, já operava em Suape a Impsa, uma indústria argentina de turbinas eólicas. Nessa semana, foi a vez do grupo Gestamp inaugurar a RM Eólica, que irá produzir 1 mil torres por ano - quase todo o volume necessário para montar os parques aprovados no primeiro leilão para o Nordeste. Na ocasião, o mesmo grupo espanhol também anunciou a instalação de uma segunda unidade no estado para produzir flanges, um componente usado na montagem das torres. E a vinda de empreendimentos não param por aí. Grandes fabricantes já planejam reforçara produção de equipamentos no Nordeste. Na produção de torres, uma das interessadas é a Engebasa. Na produção de turbinas, a região ganhará unidades da Alston, Suzlon e Vestas. E a Tecsis também estuda a instalação de uma planta para produzir pás. Suape, inclusive, é um dos pontos cogitados.

Para se ter ideia, até 2006, a Wobben era o único fabricante de equipamentos eólicos em todo o país. Por muito tempo, a falta de uma produção nacional foi um entrave para o desenvolvimento dessa matriz energética. Aos poucos, o país foi atraindo fabricantes e algumas empresas também foram direcionando a sua produção para o segmento eólico. Mas a maior parte da produção ainda se concentra no Sudeste.

"Agora os principais fabricantes, se já não estão instalados no Nordeste, estão planejando se instalar na região", conta Pedro Perrelli, diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica). "É preciso ter 60% de equipamentos nacionais para conseguir financiamento. Mas se fosse trazer apenas uma torre de São Paulo em carreta teria um custo de R$ 300 mil", calcula Everaldo Feitosa, diretor da Eólica Tecnologia, empresa que acaba de montar três parques eólicos no estado com torres produzidas em Pernambuco. "A vinda dessas indústrias é fundamental para viabilizar os parques eólicos no Nordeste, barateando o custo da energia gerada", comenta.


Fonte: Diário de Pernambuco/Mirella Falcão
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Seja +1

VENTOS SARANDO O PLANETA

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Pra você e para mim
E toda a raça humana
 
 Existem pessoas morrendo
Se você se importa o suficiente com o próximo
Faça do mundo um lugar melhor
Salve o Planeta Terra
Michael Jackson

Os dados, divulgados hoje (3) pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), mostram que o Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial: 31%.

O crescimento brasileiro foi maior, por exemplo, que o dos Estados Unidos, que teve aumento de 39%, o da Índia (13%) e o da Europa (16%), mas menor que o da China, cuja capacidade de geração ampliou-se em 107%.

O Brasil também cresceu menos do que a média da América Latina, cujo aumento foi de 95%, puxado, em grande parte, pelas expansões de capacidade do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW).

De acordo com a pesquisa, a capacidade da América Latina passou de 653 MW para 1,27 gigawatt (GW ou 1.270 MW), enquanto a capacidade do mundo ampliou-se em 37,5 GW, chegando a 157,9 GW. Em A capacidade de geração de energia eólica no Brasil aumentou 77 7% em 2009, em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008.termos absolutos, os Estados Unidos têm uma capacidade de 35 GW, a China, de 25 GW, a Índia, de 11 GW e a Europa, de 76 GW.

O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, o desenvolvimento do parque eólico do país só não é maior porque o Brasil tem muita capacidade hidrelétrica instalada e potencial.

Segundo ele, apesar disso, o Brasil tem ainda muito terreno para crescer na energia eólica. A energia eólica é importante, porque ela é complementar a esse potencial hidráulico. Inclusive porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e vai ficar cada vez mais controlado, disse Perrelli.

De acordo com a ABEEólica, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil deve crescer ainda mais nos próximos anos. Isso porque um leilão realizado no ano passado comercializou 1.805 MW que devem ser entregues até 2012.


Pense sobre as gerações e diga que queremos fazer um
mundo para nossos filhos e os filhos dos nossos filhos.
Então esse dia eles saberão que têm 
um mundo melhorpara eles; 
E pense se eles terão um melhor lugar.
 Michael Jackson

Quais são os Benefícios?

Ar mais limpo é somente uma das razões para aumentar o papel da energia eólica na nossa mistura de provisão. Vejamos algumas outras boas razões:

• A energia eólica preserva recursos hidráulicos

• A energia eólica é compatível com outros usos de terreno e pode servir como auxílio ao desenvolvimento económico rural.

• A energia eólica não produz emissões perigosas, ou resíduos sólidos tóxicos.

• A energia eólica é completamente renovável, altamente fiável e muito eficiente.

• A energia eólica é uma das fontes mais económicas da nova geração de electricidade em grande escala.

• A energia eólica está a tornar-se ainda mais económica na produção à medida que se atingem economias de escala e os preços de electricidade aumentam.

• A energia eólica é favorável ao emprego e criação de postos de trabalho.

• A energia eólica apoia o crescimento económico

• A energia eólica gera turismo a comunidades locais.

• A energia eólica cria receitas alternativas a agricultores que arrendem a sua terra.

• A energia eólica compensa as emissões de outras fontes de energia, assim reduzindo a nossa contribuição para as alterações climáticas globais.

• A utilização de vento para produzir energia suficiente para mais de 200 casas (2,000,000 de quilowatt-hora) de electricidade em vez queimar carvão deixará 900,000 quilogramas de carvão na terra e reduzirá emissões de gás de estufa anuais em 2,000 toneladas. Isto tem o mesmo impacto positivo que tirar 417 carros da estrada ou plantar 10,000 árvores.

CURE O MUNDO


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu MARINEI e vc?

 
Ministério Público se manifesta contra às mudanças no Código Florestal
Representantes do ministério público de todo País, da Rede Latino-Americana de Ministérios Públicos e entidades judiciais que atuam na área ambiental entregaram nesta quarta-feira, 18, ao vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia, moção de repúdio e nota técnica contra às propostas de mudanças no Código Florestal Brasileiro, que estão em discussão na Casa.

Entre os pontos graves destacados na nota técnica está a redução dos limites de área de preservação ambiental (APPs), a dispensa de reserva legal para propriedades de até quatro módulos fiscais e a anistia a quem desmatou ilegalmente até julho de 2008. O encontro aconteceu logo após ato público que contou também com a presença de deputados e representantes de ONGs ambientais: Planeta Verde, Greenpeace, SOS Mata Atlântica e ISA.

O deputado Fábio Ramalho (PV-MG), um dos apoiadores do encontro, ressaltou a relevância do movimento em defesa da atual legislação ambiental brasileira. "Essas propostas não representam nenhum avanço, o que se vê são estímulos para novos desmatamentos e perdão de multas para inúmeros infratores. Trata-se de uma verdadeira sentença de morte as práticas sustentáveis construídas ao longo de 45 anos", disse.

Os promotores se disseram muito preocupados com os impactos ambientais que as alterações no Código Florestal podem provocar e ressaltaram que o debate não envolveu toda a sociedade e que, na verdade, a legislação atual é moderna, de vanguarda, e não precisa ser mudada, mas colocada em prática.

"Nós viemos manifestar nossa preocupação com as alterações propostas pois elas são contrárias aos interesses do Brasil e da legislação. Nossa posição é absolutamente contrária a essas mudanças e queremos pedir que os deputados também se posicionam contrários a esse projeto" disse o organizador do manifesto, o presidente da Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), Jarbas Soares Júnior.

A Rede Latino-Americana de Ministérios Públicos Ambientais apresentou carta em defesa da legislação em vigor no Brasil. Para o representante do Ministério Público do Paraguai, Jorge Sosa Garcia, o código brasileiro serviu de exemplo para que países como Paraguai, Peru e Equador aprovassem legislações ambientais fortes. Ele disse que, no Paraguai, houve aumento da produção agrícola desde a criação da lei de desmatamento zero, em 2004. Segundo ele, o resultado foi mesmo de redução do desmatamento e estímulo ao desenvolvimento tecnológico.
 

Liderança do Partido Verde
Assessoria de Imprensa


12 razões para votar em Marina


  1. Tem causa: A causa de Marina Silva é a causa do planeta, da qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro. É a nossa causa, dos nossos filhos, dos nossos netos, de toda a nossa descendência.
  2. Quer desenvolvimento sustentável: Marina Silva está em sintonia com os desafios do século 21. Ajudará o Brasil crescer, mas sabe que o crescimento é só uma ferramenta para que o país atinja o desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural, o verdadeiro desenvolvimento sustentável.
  3. Conhece a pobreza: Marina é Silva. Como a maioria das gentes no Brasil, nasceu pobre. Com força de vontade, com escola e com a ajuda de pessoas boas, superou tudo.
  4. Valoriza a educação: Alfabetizada aos 16 anos, tornou-se professora, vereadora, deputada estadual, senadora e ministra.Sabe da importância da educação. Seu projeto transformará o Brasil num país do conhecimento.
  5. Dará oportunidades para todos: Marina Silva oferece ao país a terceira geração dos programas sociais, com a capacitação e a inserção dos beneficiados no mercado de trabalho, de acordo com os potenciais de cada família.
  6. É verde: Marina Silva alia visão da qualidade de vida com a necessidade da preservação ambiental. É uma das 50 personalidades que podem salvar o planeta, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
  7. Tem capacidade de gestão: Tranquila, mas firme, Marina Silva possui enorme competência. Foi sob sua batuta no governo Lula que o país diminuiu de forma drástica o desmatamento na Amazônia. O Brasil não precisa de gerente. Precisa de uma líder com visão de futuro, como Marina Silva.
  8. Tem equipe: Desde seu primeiro cargo, Marina Silva sempre se cercou de pessoas inteligentes, modernas e eficientes. É um imã de pessoas honestas e boas.Marina atrai competências.
  9. Nova forma de governo: Marina Silva não governa com apaniguados nem sob a influência das indicações políticas. Sabe ouvir, governa com a ajuda de especialistas, de técnicos. Pretende unir no governo o lado bom de cada administração pública.
  10. É sucessora: Marina Silva integra os avanços dos governos FHC e Lula.É o passo adiante para superar as deficiências que persistem no país.Não é uma opositora, que rejeita tudo, nem uma continuadora, que vê tudo positivo.É uma sucessora.
  11. Combate ao desperdício: Marina Silva tem história para combater a corrupção, para acabar com o loteamento dos órgãos públicos, para acabar com o desperdício do dinheiro público, do capital humano, das oportunidades, dos recursos naturais.
  12. É mulher: Marina Silva está em sintonia com o século 21. Ela acolhe e estimula o diálogo. É um novo modelo de liderança, que integra razão e emoção. Será a primeira mulher a cuidar do Brasil.

terça-feira, 15 de junho de 2010

MOVIMENTO MARINA SILVA

Uma mensagem a todos os membros de MOVIMENTO MARINA SILVA

 

Falta somente 1 dia para se consagrar o que nós do Movimento Marina Silva defendemos desde 2007: a candidatura de Marina. Ainda há vagas, saiba aqui como participar.

Neste mesmo dia, Lula estará figurando como símbolo das próximas gerações, encontrando com as crianças de 52 países da Conferência Infanto Juvenil do meio Ambiente, um projeto idealizado e apoiado por Marina Silva. Como foi bem apontado pela Folha de São Paulo, Marina foi desconvidada de participar bem às vésperas do tão sonhado encontro. Indelicadeza ou sabotagem?

Enquanto isso, as vozes da esperança, da ética e do cuidado vão se firmando ao lado de Marina Silva. Compartilhamos o artigo de hoje da Folha, que traz algumas declarações importantes de Leonardo Boff, que estará no evento.


Ex-petista, teólogo será estrela de festa do PV
Leonardo Boff diz que Marina é "o Lula melhorado" e seria eleita no 1º turno pelo PT


BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Aliado de Lula em suas cinco campanhas presidenciais, o teólogo Leonardo Boff será a estrela da festa de lançamento da candidatura de Marina Silva (PV) ao Planalto, amanhã, em Brasília.
Ele subirá ao palanque com uma mensagem incômoda ao PT: defenderá que a senadora, e não a petista Dilma Rousseff, é a sucessora natural do presidente.
"A Marina é o Lula melhorado. Tem a mesma origem popular, mas soube pôr o foco na questão ambiental junto com a social", disse à Folha de Petrópolis (RJ), onde vive, por telefone.
Símbolo da Teologia da Libertação, uma das raízes do PT, Boff defenderá o voto na senadora como opção de continuidade ao petismo.
"Não me sinto distanciado do Lula, porque acho que a sucessora natural dele seria a Marina. Acho triste que ela tenha deixado o PT. Se fosse candidata do partido, venceria no primeiro turno", disse.
"Dilma é ligada a projetos importantes, mas não existe nela a dimensão de um conhecimento que seja ligado a questões tão diversas como as que temos hoje. Apoio Marina por imperativo ético."
Ligado à causa ecológica, ele admitiu que a senadora tem pouca chance de vitória. "De qualquer maneira ela ganhará, por impor a ecologia como tema importante na eleição", afirmou.
O reforço do pensador católico é visto no PV como antídoto às críticas que Marina vem sofrendo pela aproximação com líderes evangélicos de perfil conservador.
Os verdes temem perder espaço com o eleitorado progressista de classe média, que reagiu mal às suas declarações contra a legalização do aborto e o casamento gay.
A campanha convidou cerca de 200 "personalidades" para a convenção, entre artistas e intelectuais, mas enfrenta dificuldades para confirmar presenças.
Ontem, o clima era de apreensão com a lista. Um dos VIPs mais esperados, o cantor Caetano Veloso deu pouca esperança de aparecer. "Levar artista para Brasília não é fácil", desabafou um dirigente verde.
A festa será no mesmo local usado pelo PSDB para lançar a pré-candidatura de José Serra. O PV quer reunir entre 1.500 e 2.000 pessoas.


Visite MOVIMENTO MARINA SILVA em: http://www.movimentomarinasilva.org.br/?xg_source=msg_mes_network

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rogando pela paz em Goianesia

"O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo"

Martin Luther King Jr 



© Greenpeace / Oka Budhi

O município de Tomé-Açu, no Pará, acordou nesta quinta-feira com o ego inflado. Passando por ali, Lula lançou o Programa Nacional de Produção Sustentável de Óleo de Palma (ou dendê), que jura transformar a região no maior polo de produção de biodiesel do mundo. Como o nome já diz, o projeto quer se mostrar aliado do meio ambiente e tem duas faces: um programa para a produção familiar e outro para médios e grandes proprietários. E para isso, algumas condicionantes foram anunciadas para a produção .

As principais delas são: só entra na linha de crédito o produtor que tiver o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de sua propriedade em dia. E a área de plantio também não pode ter sido desmatada depois de 2008. Um projeto de lei nesse sentido está na Casa Civil para ser enviado ao Congresso. O PL veta novos desmatamentos em todo o território nacional para o plantio de dendê bem como o licenciamento ambiental de projetos em áreas não indicadas pelo Zoneamento Econômico-Ecológico.

A notícia soa bem para qualquer ouvido preocupado com meio ambiente. Mas acende a luz amarela pelo tamanho do projeto. Serão 44 municípios participando da produção, que hoje já se espalha por 80 mil hectares. Até 2014, a expectativa é que o número suba para 130 mil hectares.

É verdade que as condicionantes podem ajudar a impedir que as novas áreas de plantio resultem em mais desmatamento. No entanto, o alargamento da produção pode empurrar setores como gado e alimentos para cima de áreas cobertas com floresta. Ou seja, o programa de palma sustentável pode gerar desmatameto indireto.
Levando adiante seu melhor estilo “companheiro”, Lula vestiu o programa com uma roupagem pra lá de social. Dos 900 agricultores familiares que já começam a tocar a produção, diz, a meta é que em 2014 sejam 13 mil. Esses pequenos produtores receberão apoio financeiro e mudas de dendê. Para os produtores e cooperativas de maior porte, serão duas linhas de financiamento, que podem chegar a até R$ 400 mil.

O programa é focado no aproveitamento e recuperação de áreas degradadas, e para que isso dê certo, uma “Câmara Setorial” formada por governo, empresários e trabalhadores será criada para regular e fiscalizar a cadeia produtiva.

O fato de o governo estar abrindo os cofres para a região no entanto, não quer dizer necessariamente que a preocupação é com a gente de lá. Basta forçar um pouco a memória para lembrar de um anúncio da Vale feito há cerca de um ano. À época, a mineradora firmou consórcio na mesma região que o presidente esteve nesta quinta, para que, justamente em 2014, quando as colheitas estarão tinindo, a produção de óleo de palma passasse a abastecer suas locomotivas e máquinas nas minas de Carajás. Em outras linhas, é o governo brasileiro soltando R$ 1,1 bilhão – estimativa para os próximos cinco anos – para fazer rodar a produção da Vale com biodiesel.

Em tempo, ainda que a produção de óleo de palma brasileira se intitule sustentável, essa mesma cultura é um calo em outras florestas pelo mundo. Conforme o Greenpeace vem denunciando, a extração do produto na Indonésia é o principal vetor de destruição das matas do país e da liberação de gases de efeito estufa. Grandes companhias como a Nestlé estão ligadas à devastação ao adquirir o produto de empresas envolvidas com o desmatamento, como a Sinar Mas.


Antônia Aparecida Lacerda Mota e Maurício André Gomes, solicitando empenho junto ao Governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho e ao Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Sérgio Augusto Inácio de Oliveira, objetivando o aumento do quantitativo de policiais especialmente para a cidade de Goianésia, a fim de propiciar melhores condições de trabalho aos policiais e maior segurança à nossa comunidade, considerando o crescimento da criminalidade constatada ultimamente em Goianésia.



“Não devemos permitir que alguém 
saia da nossa presença sem sentir-se 
melhor ou mais feliz.” 
(Madre Tereza de Calcutá)


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu sou a mulher do PV de Goianesia-GO

 

Foi solicitado o seguinte requerimento que viabilizem estudos técnicos e reparos na estrutura e no guard-rail da ponte sobre o córrego Portal, na Avenida Brasil, ligando o Centro ao Setor Universitário no dia 22 de Março.

Só Marina é futuro - José Eli da Veiga na folha de São Paulo


... mesmo que o noticiário eleitoral coloque Marina numa suposta terceira via, ela está na primeira para o futuro do Brasil, pois todos os demais candidatos se engalfinham na carcomida segunda.

Desta vez não há escapatória: o “fator Marina” obriga todos os pré-candidatos à Presidência a dar substancial destaque ao meio ambiente. E é provável que a questão seja muito bem tratada pelos dois favoritos, pois contarão com a ajuda dos competentes times de governos, conduzidos por Carlos Minc, no federal, e por Xico Graziano e José Carlos Carvalho, nos paulista e mineiro. Equipes em que predominam técnicos identificados com a senadora Marina Silva, mesmo que, por razões mais pragmáticas que altruísticas, não apoiem sua pré-candidatura.

Impõe-se, então, uma óbvia pergunta: poderá haver diferença significativa entre o discurso da senadora e os que serão os adotados pelos favoritos, caso realmente assimilem as ideias de seus ambientalistas?

Ao contrário do que parece, a resposta é um retumbante sim. E o total contraste inviabilizará qualquer conciliação programática para o segundo turno, mesmo que ocorra algum acordo por motivos táticos. Só não percebe quem esquece ou ignora o antagonismo que há entre o imperativo da sustentabilidade e a esclerosada visão socialdemocrata do capitalismo.

Por mais que tenha havido diversificação da fauna partidária socialdemocrata em seus quase 150 anos de adaptações a uma miríade de circunstâncias históricas e político-culturais, nada impediu que nela persistisse sua própria razão de ser, chame-se de “paradigma” ou de “DNA”.

Do trabalhismo ao comunismo, passando por todas as espécies de socialismo, o essencial continua a ser a busca de maximização do crescimento econômico conjugada a políticas sociais que reduzam a pobreza e -quando possível- desconcentrem a repartição da renda. Nesse tronco pode ser facilmente enxertado um ramo ambiental, mas sem consistência, já que tomar cuidado com a base natural da sociedade atrita com a opção primordial por pisar fundo no acelerador do PIB.

A nova visão, que brotou no pós-1968, tanto repele a dicotomia entre as esferas social e ambiental da vida humana quanto abomina o reducionismo socialdemocrata por entender que o estilo de crescimento econômico é que deve ser subordinado ao objetivo de melhoria sustentável da qualidade de vida, e não o contrário.

Ou seja, absoluta prioridade “socioambiental” (só uma palavra bem antes de ser autorizada pela nova ortografia). Nada a ver com a concepção de turbinar o PIB com aborrecidas concessões a uma exigência ambiental que seria restritiva, além de separada da social.

Tudo isso poderia cheirar abstrato demais se não pululassem exemplos concretos. A suprema aspiração do governo foi acelerar o crescimento (PAC), criando os conflitos que tangeram a ministra Marina Silva para fora.

E Carlos Minc estava na mesma rota quando a mudança do quadro eleitoral provocada pela pré-candidatura de sua antecessora elevou a cotação do “cerradinho” em detrimento da “soja”, segundo metáfora de Gilberto Carvalho sobre a índole de Lula.

Por acaso há político socialdemocrata que discorde da linha do governo Lula, esteja ele no PT, PSDB, PDT, PSB, PPS, PC do B ou PSOL, tenha ficado no PMDB ou baldeado para o atual DEM? Claro que não. Alguns adoram malhar a ineficiente gestão do PAC, mas só porque querem mais do mesmo. A nenhum jamais ocorreria a imprescindível necessidade de substituí-lo por um “Plano de Transição ao Ecodesenvolvimento”, sem investimentos contrários à realidade socioambiental. Caso dos mais emblemáticos está na BR-319, que precisa ser abortada, e seus recursos transferidos para obras de saneamento ou de geração de energia limpa.

Sim, a economia brasileira ainda precisa crescer. E muito. Mas não de qualquer maneira, e ainda menos a qualquer custo, como querem os duetos Dilma/Ciro e Serra/Aécio. Para o projeto nacional que agora engatinha com Marina, importa muito mais a direção e a qualidade do crescimento econômico do que sua velocidade.

Aliás, se o contrário fosse melhor, este país já seria um dos mais desenvolvidos do mundo, pois nenhum outro PIB nacional aumentou mais do que o seu entre 1900 e 1980: algo como 50% mais do que o dos EUA.

Em suma: mesmo que o noticiário eleitoral coloque Marina numa suposta terceira via, ela está na primeira para o futuro do Brasil, pois todos os demais candidatos se engalfinham na carcomida segunda.

José Eli da Veiga, 61, é professor titular de economia e orientador do programa de pós-graduação em relações internacionais da USP e autor, entre outras obras, de “Mundo em Transe”. Fonte: Folha de S. Paulo
"Eu sou a minha cidade, 
e só eu posso mudá-la. 
Mesmo com o coração sem esperança, 
mesmo sem saber exatamente como 
dar o primeiro passo, mesmo achando 
que um esforço individual não serve para nada, 
preciso colocar mãos à obra. 
O caminho irá se mostrar por si mesmo, 
se eu vencer meus medos e 
aceitar um fato muito simples: 
cada um de nós faz uma grande diferença no mundo."
Paulo Coelho

quarta-feira, 10 de março de 2010

Passos curtos, mas caminhando

 

" Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; 

e, de tudo o que se deseja, nada se pode comparar com ela." 

Provérbios 8.11

Brasil e os biocombustíveis

O Programa Nacional do Álcool (Próalcool) conseguiu, após 30 anos de ser lançado, colocar o Brasil como referência mundial na produção de álcool combustível. Mesmo que alguns especialistas avaliem que o Etanol como biocombustível está se destacando na área comercial e pouco na ambiental é importante ressaltar que o etanol está presente em 22% dos veículos leves e pesados. A estimativa da presidência da Petrobras é que os modelos flex fluel somarão 75% da frota em 2020.
No entanto, alguns pontos precisam de ajustes. O Brasil precisa se preparar respostas para questões importantes que já estão em debate como por exemplo: qual a qualidade da produção desse biocombustível? Quais as respostas tecnológicas necessárias? Quais os desafios nas rodadas de negociações sobre comércio mundial? Como fazer a produção sustentável, de modo a não emitir mais poluentes no processo de produção e respeitar os direitos dos trabalhadores do campo? Ou ainda, como aumentar a produção sem ampliar a área de plantação de cana de açúcar em áreas de florestas? Como a produção do Etanol pode afetara produção de alimentos?
Alguns estudos analisaram as áreas com potencial de produção já existentes, tendo em consideração o dado de que a cana vem se expandindo à média de 10% ao ano no país. Especialistas da Universidade de Campinas (Unicamp) defendem que a expansão deve levar em conta somente as regiões que já sofreram interferência humana e estão degradadas. Considerando esse cenário, estima-se a produção nos próximos 20 anos de 200 bilhões de litros de etanol para o cenário de 10% de substituição na gasolina e de 100 bilhões para o de 5%.
O biodiesel também é outro antigo projeto brasileiro. Desde a década de 1970, vários projetos de pesquisa de uso de óleos vegetais para produção de combustíveis vêm sendo desenvolvidos no país. Apesar de muitos avanços, ainda hoje os desafios tecnológicos e econômicos para seu uso em larga escala estão a ser superados. Há quem defenda que o biodiesel deveria ser revisto como política de energia renovável no Brasil e também que a escolha das matérias-primas para produção desse biocombustível não priorize a soja, como acontece atualmente. O óleo da mamona e da semente do girassol são algumas alternativas.


Pessoal juntamente com meus amigos da câmara dos vereadores de Goianesia, consegui trazer a conscientização pelos produtos sustentaveis,  atualmente somente usamos papel A4 reciclavel, cada dia um passo.

terça-feira, 9 de março de 2010

ta frio ou ta quente?

"Os Meus pensamentos não são os teus pensamentos, 

e os Meus caminhos não são os teus caminhos, 

diz o SENHOR. Porque assim como os céus 

são mais altos que a terra, assim são 

os Meus caminhos mais altos que os teus caminhos, 

e os Meus pensamentos mais altos que os teus pensamentos." 

(Isaías 55:8-9) 

 

 

Pra quem acha que o frio na Europa e EUA significa o resfriamento global

Sairam os dados da temperatura e cobertura de gelo do Ártico no mês de fevereiro.
Essa primeira imagem mostra que a cobertura de gelo nesse mês foi a quarta menor desde que começaram as medições por satélite, em 1979. Mas, deixemos o dado anual de lado. Dá só uma olhada na linha que representa a média histórica e no tamanho da queda. 1 milhão de quilômetros quadrados a menos !!!

Média histórica do gelo no ártico em fevereiro

Média histórica do gelo no ártico em fevereiro
A próxima imagem é pra quem acha queo mundo está resfriando, só porque fez um baita frio na Europa e Costa Leste da América do Norte. Ela representa as anomalias (diferenças) nas temperatura medias neste mês de fevereiro, em relação a média histórica. As cores verde, amarelo, laranja e vermelho representam temperaturas mais quentes. O vermelho significa que a temperatura estava no mínimo 12 graus acima do normal. Os tons de azul representam temperaturas mais frias. O azul mais escuro que se vê representa uma temperatura 4 graus mais baixa. Agora meça o tamanho das áreas e as diferenças de temperatura. Na média, fez mais calor ou mais frio? O ponto é que fez mais frio onde tem mais gente, mais tevê para mostrar, mais jornal pra escrever. Ai parece que só esfriou.

Anomalias da temperatura do ar - fevereiro 2009
Anomalias da temperatura do ar - fevereiro 2009


"Evitar todo o mal, cultivar o bem, purificar a própria mente: esse é o ensinamento do Buda." (Dhp 183.) 

sábado, 6 de março de 2010

SuperWoman

Parabens para todas mulheres de Goianesia pela sua força e vontade em fazer desta cidade melhor para todos que aqui vivem...

(In)segurança climática

Seria inútil pensar em eliminar a extrema pobreza que ainda afeta 1 bilhão dos habitantes do planeta e criar condições objetivas para incluir no mercado dois terços da população mundial, se não formos capazes de controlar os efeitos devastadores do aquecimento global. Secas, enchentes, perda da biodiversidade, incêndios, redução da produção de alimentos são alguns impactos ambientais, sociais e econômicos previsíveis. A parcela menos favorecida da população seria (ou será) afetada de forma mais intensa e dramática. 
As dificuldades para se estabelecer mecanismos de aceitação global para lidar com a questão da energia e do clima são evidentes. Mais de dez anos depois da formulação do Protocolo de Quioto, os negociadores chegaram ao “mapa do caminho” à procura de consenso num jogo de interesses extremamente conflitantes. Diante desse quadro, há uma forte tendência para que a descarbonização do setor produtivo seja regulada por iniciativas de âmbito nacional ou regional, com acordos bilaterais.
As empresas já sofrem pressões da sociedade – com imposições legais ou do próprio mercado – para incorporar o tema em suas estratégias de negócio. Algumas companhias com visão de longo prazo, mesmo que estejam em países onde ainda não há limites legais, adotam metas voluntárias.
Já são muitos – mas ainda insuficientes, dada a dramaticidade do desafio – os exemplos de empresas que se anteciparam às regulamentações futuras, pondo em prática metas internas de redução de emissões, seja por controle de seus processos produtivos, seja por adoção de novas tecnologias na produção e utilização de energia.
A Petrobras incluiu voluntariamente em seu Plano de Negócios de 2007 a 2011 o objetivo de evitar a emissão de 18,5 milhões de toneladas de gases de efeito estufa naquele período, mediante melhorias tecnológicas e operacionais, tais como o incremento da eficiência energética, a redução da queima de gás associado (gas flaring) e a substituição de combustíveis.
A Alcoa – líder mundial na produção de alumínio – antecipou-se às normas legais e, por iniciativa própria, decidiu traçar metas de redução. Até 2015, a produção de alumínio em todas as unidades da Alcoa, inclusive as instaladas no Brasil, atingirá a meta de emissão zero. A Plantar, grupo do setor florestal e de siderurgia sediado em Minas Gerais, diminuirá a concentração de CO2 na atmosfera em aproximadamente 12,8 milhões de toneladas dentro dos próximos 25 anos, com um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). CO2
Outros passos importantes estão sendo dados nessa direção. Sob a liderança do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), sete grandes empresas e quatro entidades civis superaram divergências secundárias e lançaram, em abril de 2007, o Pacto de Ação em Defesa do Clima. Neste documento, Alcoa, Aracruz, EcoSecurites, Furnas, Petrobras, Shell, Souza Cruz e Votorantim, ao lado do Greenpeace, da OAB-SP, da TNC e do WWF-Brasil, assumiram publicamente o compromisso de trabalhar, com base em ações concretas, para que a sociedade brasileira se mobilize e preste fundamental contribuição para vencer o ousado desafio levantado pela Convenção Mundial do Clima: que a elevação da temperatura média do planeta não ultrapasse 2ºC até 2100.
Os signatários do Pacto de Ação em Defesa do Clima assumiram publicamente o compromisso baseado em dez pontos fundamentais, que sintetizamos a seguir:
  1. Fim do desmatamento, com garantia de maior governança nas florestas na Amazônia, na Mata Atlântica e em outras regiões florestais brasileiras.
  2. Fomento a iniciativas que visam a incorporar à matriz brasileira, de forma sustentável, energia proveniente de fontes renováveis.
  3. Conscientização da sociedade quanto aos efeitos adversos da mudança do clima;
  4. Identificação das vulnerabilidades do País à mudança climática.
  5. Estabelecimento de metas de redução de emissões, com envolvimento de instituições públicas, privadas e da sociedade civil.
  6. Ampliação da Comissão Interministerial de Mudanças do Clima, de forma a assegurar a participação ativa de outros setores da sociedade.
  7. Pesquisas que promovam o valor econômico de nossa biodiversidade.
  8. Consideração e priorização das questões socioambientais nos programas e nas ações dos Planos Plurianuais.
  9. Estímulo à disseminação de exemplos positivos.
  10. Fomento ao desenvolvimento de um mercado nacional para energias limpas como solar, eólica, pequenas centrais hidroelétricas e outras.
O lançamento do pacto ganhou grande repercussão na sociedade brasileira. Foi amplamente debatido na Câmara dos Deputados com os 50 integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista e com representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A mobilização, nesse contexto, é crescente. O setor empresarial brasileiro tem participado das conferências internacionais do clima de forma cada vez mais intensa. Na COP 13, em Bali, foram lançadas duas importantíssimas publicações – uma sobre biocombustíveis e outra sobre florestas. Ambas estão disponíveis na área de mudança do clima no site do CEBDS. E mais recentemente, o CEBDS e a Fundação Getúlio Vargas estão promovendo uma série de workshops para disseminar no País o Protocol GHG (Greenhouse Gas Protocol), a mais consagrada ferramenta destinada a calcular os níveis de emissões de gases de efeito estufa por empresas do mundo e que agora está sendo adaptada à realidade brasileira.
Tais ações deixam claro o quanto é pertinente a reivindicação do setor empresarial de assegurar assento nos fóruns de decisões para definir políticas nacionais de mudança do clima. De igual forma, reforçam nossa convicção de que o entendimento articulado e transparente entre os principais setores da sociedade – empresas, governos e entidades civis – é fator imprescindível para atender ao senso de urgência e cumprir a meta de eliminar a pobreza sem comprometer a segurança climática e os demais ativos ambientais. 
* Fernando Almeida é presidente-executivo do CEBDS e autor do livro “Desafios da sustentabilidade – uma ruptura urgente”.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2010 com muita saúde

Desejo a todos um Feliz, Abençoado e Iluminado Ano de 2010!!!
Que Deus vos ilumine com a Luz do Amor, da Fé, da Alegria, da Esperança, da Sabedoria e da Paz!
 



Começar, estamos sempre a começar. Temos um Ano Novo pela frente, mas começar de novo não é começar outra vez, não é repetir alguma coisa, é começar de outro modo, com novidade. E o primeiro gesto devia ser o de agradecer esta imensa oportunidade.

Este ano será aquilo que fizermos dele: se cultivarmos uma atitude de egoísmo e individualismo, será assim; mas se nos comprometermos com a construção da paz e da justiça no mundo, então teremos um bom Ano Novo.




Não esqueçamos ao longo do ano que começa hoje que há uma imensa sabedoria em viver cada dia como se fosse o primeiro e há imensa felicidade em viver cada dia como se fosse o último. As duas coisas são possíveis ao mesmo tempo.»

(Vasco Pinto de Magalhães, em "Não há soluções. Há caminhos.") 
 




Pequenas atitudes diárias e mudanças de hábito podem contribuir com a proteção do meio ambiente. Todos podemos fazer nossa parte em 2010. Veja como:

Todos sabemos (mas às vezes esquecemos) que podemos economizar água de maneiras simples, como não deixando a torneira ligada ao fazer a barba, lavar o rosto ou escovar os dentes.
Reutilize a água usada na lavagem de roupas para a limpeza de calçadas, de quintais ou mesmo para lavar seu carro.

Usar um barbeador elétrico ou lâmina de barbear com lâminas substituíveis, em vez de descartáveis, ajuda muito na redução de resíduos.

Use toalhas para secar o seu rosto e mãos ao invés de lenços de papel descartáveis. Além disso, pendure suas toalhas para secar, para que possam ser reutilizadas várias vezes.

Prefira fraldas de pano em lugar das descartáveis, que ficam anos acumuladas em lixões.

Compre bebidas em garrafas reutilizáveis (de vidro ou alumínio), ao invés de porções únicas em embalagens descartáveis.

Ao embrulhar o seu lanche, opte por embalagens reutilizáveis para armazenamento dos alimentos, em lugar de folhas de alumínio ou saquinhos de plástico.

Ao sair de casa, não se esqueça de desligar todas as luzes e aparelhos eletrônicos; desligue também carregadores, pois estes continuam a consumir mesmo se não estiverem mais carregando. Poupar energia ajuda a reduzir a poluição do ar.

Ao comprar aparelhos eletrodomésticos, verifique nas especificações técnicas se são eficientes no consumo de energia.
Não vá a lugar nenhum sem a sua sacola de pano, de modo que você possa simplesmente dizer “não” ao plástico sempre que for fazer compras.

Por mais radical que pareça, a forma mais fácil de reduzir suas emissões de carbono é minimizar o uso de automóveis. Ao invés de dirigir, tente andar de bicicleta, caminhar, pegar carona, usar transportes públicos etc.

Se você não tem outra opção senão dirigir para o trabalho, procure por carros de maior eficiência de combustível e mantenha os pneus regulados na pressão correta para reduzir o consumo do seu carro.

Agora, se você está entre a maioria dos motoristas que passam horas presos no trânsito, considere desligar o motor se for ficar parado por um período longo.

Para os apressadinhos, lembre-se que dirigir agressivamente aumenta o consumo de combustível e as emissões de gases de efeito estufa. Por isso, se você quiser contribuir com o meio ambiente, acelere gradualmente e tente manter uma velocidade constante.

Você tem o hábito de beber café? Usar uma caneca lavável é uma alternativa ecológica aos copos plásticos ou de isopor não-biodegradáveis.

Deixe um copo de vidro e uma garrafa reutilizável no local de trabalho para diminuir a quantidade de copos plásticos ou de garrafinhas de água. 80% de garrafas de plástico são recicláveis, mas apenas 20% são efetivamente recicladas.

Quando precisar de folhas para rascunho, use o verso daqueles documentos antigos que você não precisará mais.

Se não existir um sistema de reciclagem no escritório, inicie um! Reciclagem de lixo contribui efetivamente para a redução de emissões de carbono. E estima-se que 75% do que é jogado no lixo pode ser reciclado, embora atualmente a reciclagem seja de apenas 25%.

Quando for imprimir, imprima frente e verso.

A maioria dos acessórios de computadores como cartuchos de tinta, CDs e DVDs são feitos de materiais que poderiam ser reutilizados. Os cabos e alto-falantes são bastante padronizados, o que significa que eles podem ser reutilizados em vários modelos de computadores.

Reduza as emissões de carbono do seu escritório, configurando computadores, monitores, impressoras, copiadoras, alto-falantes e outros equipamentos no seu modo econômico e desligando-os ao final do dia.

Desligue todas as luzes desnecessárias, especialmente nos escritórios e salas de conferência, banheiros e áreas que não estão sendo utilizadas.

Se você está em busca de algo para personalizar o seu escritório, escolha plantas de interior. Essas plantas são boas para o ambiente, pois removem poluentes presentes no ar.

Nos dias de calor, experimente abrir as janelas e usar roupas leves ao invés de ligar o ar-condicionado.

Não coloque lâmpadas ou televisores perto do seu ar-condicionado, uma vez que este irá identificar o calor proveniente desses aparelhos e, por isso, trabalhará mais tempo que necessário.

Quando cozinhar, faça com que o tamanho da panela corresponda ao tamanho da boca do fogão, assim reduzirá o gasto energético.

Doe o que não quiser ou não precisar mais, ao invés de jogar fora.

Recicle, Reduza e Reutilize.

E plante uma árvore!



FONTE: http://www.onuverde.org.br