domingo, 20 de dezembro de 2009

PV para o alto e avante


Embalado na pré-candidatura de Marina Silva, PV é partido que mais cresceu
Partido Verde teve aumento de 43% no número de filiados.
  


CERRADO x AMAZÔNIA:


O mundo está preocupado com a Amazônia, responsável por 59% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa, principalmente pelos desmatamentos e queimadas. Porém, os outros 41% ocorre em sua maior parte no Cerrado. E para agravar a situação, o governo federal só tomará providências depois de 2010.

O Cerrado está esquecido e abandonado. Ao contrário da Amazônia, pouca gente se importa. O desmatamento está em 1,1% do território ao ano, ou seja 22 mil km2. A destruição já atingiu mais de 50% de sua área. Os responsáveis por isso são a agricultura e a pecuária. Some-se a isso a derrubada de 17,3 mil km2 nos últimos 10 anos para a produção de carvão vegetal para siderurgias de Minas Gerais.

No Cerrado, encontramos um terço da biodiversidade brasileira, são 10 mil espécies de plantas, sendo que 4 mil delas são exclusivas do Cerrado. A biomassa do Cerrado é subterrânea, de raízes em busca de água em lençóis profundos.
Se o álcool norte-americano provoca o interesse em desmatar a Amazônia para se plantar soja, no Cerrado são os próprios biocombustíveis que ameaçam. Para a Embrapa, restam menos de 5% do Cerrado em pedaços que possam sobreviver, com menos de 2 mil hectares o cerrado morre.

E é no Cerrado que nascem rios que abastecem as bacias do Amazonas, do São Francisco e do Paraná. E o INPE já constatou que os lençóis subterrâneos estão diminuindo. Preocupante, como já nos alertou o jornalista Washington Novaes com o exemplo da Represa de Itupararanga, Sorocaba, cujos rios perderam metade da água por causa do desmatamento.

Assim como na Amazônia, a área já desmatada do Cerrado não está sendo aproveitada para agricultura, sendo possível, com isso, dobrar a produção agropecuária.

O Projeto Canasat constatou que 142 mil hectares de cerrado foram transformados em canavial. E ainda, a cana está ocupando o lugar das matas em oito Estados brasileiros. São Paulo é o maior destruidor, foram 86 mil hectares desmatados, Minas Gerais, 25 mil, Goiás, 13 mil, Mato Grosso, 12 mil e Mato Grosso do Sul, 6.000.

A solução para o problema depende de políticas do governo federal para incentivar a expansão da cana em áreas subutilizadas por outras culturas. Como já sabemos, o próprio ministro da Agricultura age com desprezo ao cerrado e o governo federal planeja construir 20 usinas hidrelétricas e oito termoelétricas, consideradas desnecessárias segundo os especialistas do setor. Por isso, cabe-nos sensibilizar toda a classe política para pressionar o governo a salvar todo o bioma nacional.

Os Governos podem fazer muito, outro exemplo foi a divulgação da pesquisa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) mostrando que apenas oito empresas são responsáveis por 63% de toda a emissão de CO2 das indústrias paulistas, ou 18 milhões de toneladas por ano. São elas, a Cosipa, três refinarias da Petrobrás e uma petroquímica, a Companhia Brasileira do Alumínio, a Votorantim Cimentos e a Rhodia. Dióxido de carbono que pode facilmente ser capturado, bastando “vontade” (lei/ordem) política e que ainda que pode gerar rendimentos.

 
ESSA É CERTA PARA 2010, NÓS TEREMOS EM GOIANESIA O CURSO DE EXTRATIVISMO



No dia 18 de dezembro foi realizada a festa de confraternização dos funcionarios e amigos da câmara de vereadores de Goianesia, gostaria de agradecer a meus amigos que estiveram presentes, e todos os colegas de trabalho que estavam totalmente empenhados e contentes, e a organização do evento por estar tão calorosa e receptiva, a todos um obrigado e abraço.


NOTA:
O termo EXTRATIVISMO, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...). Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral.


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